terça-feira, 26 de julho de 2011

Como Cuidar de suas Joias


Como Cuidar de suas Joias

1. Retire seus anéis para desenvolver serviços manuais pesados, evitando arranhões e quebra de pedras.
2. Afaste-as de produtos químicos – isso inclui cosméticos, perfumes, sabonetes, cloro de piscina e medicamentos. Eles alteram a cor das pedras e metais e atacam sua liga.
3. Evite a ação do sol e do calor sobre as peças.

Como Limpar suas Joias

1. Joias sem pedras – Deixe-as de molho por alguns minutos em mistura de água e bicarbonato de sódio e enxágue-as em água pura.
2. Joias com pedras preciosas – Lave-as em água morna e detergente neutro, usando escovinha macia. Enxágue em água morna e mergulhe em álcool (exceto as esmeraldas). Deixe secar sobre lenços de papel.
3. Joias com esmeraldas – Lave-as delicadamente com sabão neutro e água fria. Enxágue-as e seque sem esfregar.
4. Joias com corais – Readquirem seu brilho quando friccionadas com algodão embebido em terebintina.
5. Joias com turquesa, opala e ágata – Evite água ou óleo. Limpe-as com flanela ou camurça. A turquesa pode, também, ser limpa com um pouco de álcool.
6. Joias com pérolas e madrepérolas – Limpe-as após o uso com flanela ou algodão secos, eliminando resíduos de cosméticos e suor. Pode-se também usar sabão neutro e água fria, sem deixar de molho. Enxágue bem e seque com pano ou papel macios. Não lave pulseiras ou colares de pérolas, pois a umidade enfraquece o fio de seda. As pérolas e madrepérolas ganham brilho se friccionadas levemente com azeite de oliva ou óleo de amêndoas.
7. Joias escurecidas pelo iodo – Algumas pessoas apresentam maior concentração de iodo no organismo e suas joias escurecem mais facilmente. Para voltarem à cor original, providencie novo polimento por profissional de confiança.
8. Nunca ferva suas joias com detergentes – o calor e os produtos químicos são inimigos das joias.

Como guardar suas Joias

1. Pérolas, esmeraldas e madrepérolas precisam “respirar” e ressentem-se da umidade ou secura excessivas. Guarde-as em locais arejados e nunca envolvidas em sacos plásticos.
2. Todas as joias – Guarde-as separadas umas das outras por veludo ou flanela macia, evitando que se risquem.

domingo, 24 de julho de 2011

Conheça a história das Joias


Falar sobre a origem da joia é falar sobre a própria origem do ser humano.
A palavra “joia” vem do latim jocalis, que significa “o que dá prazer”. Há algum tempo foram escavados grânulos de cem mil anos de idade feitos da concha de um molusco conhecido cientificamente como Nassarius, e acredita-se serem estas as joias mais antigas conhecidas. Os primeiros adornos eram feitos com ossos, dentes de animais, conchas, pedras, madeiras e simbolizavam status, poder ou misticismos.
O ouro exerce atração sobre o homem desde a época das descobertas dos metais e é explorado há mais de seis mil anos. No Egito antigo, estima-se que a primeira joia foi feita há cerca de cinco mil anos. Os egípcios adoravam a raridade, o brilho e a durabilidade do ouro e usaram-no na fabricação de sarcófagos e no adorno do mobiliário dos faraós. As joias dos faraós eram enterradas junto com eles. Mais tarde, na Roma Antiga , os romanos usaram o ouro para financiar a guerra.


Exemplo de Anel usado na Roma Antiga
Os broches foram criados para prender as roupas, usando-se ouro, bronze, pérolas e ossos. Mais adiante no tempo, os italianos criaram colares, fechos, braceletes, brincos e grandes pendentes para armazenar perfumes.
Na Idade Média a lapidação começou a ser desenvolvida, e a pérola, o rubi, a esmeralda, a safira eram as gemas mais utilizadas.
No Renascimento, os estudos de anatomia e engenharia ganharam força e os ourives conseguiam reproduzir com fidelidade formas humanas representadas em peças inspiradas na mitologia greco-romana. A joalheria deixou então de ser patrocinada pelo Clero e passou a ser patrocinada pela burguesia. Foi aí que o ofício de ourives começou a ganhar status de arte, assim como a pintura e a escultura.
A joia vem servindo a várias funções ao longo do tempo. Nos primórdios da sua criação, por exemplo, tinha como função proteger as pessoas do mal. Os dotes eram pagos com joias, também era uma marca de distinção entre realeza e plebe e foi usada como moeda para bens de troca.
Em 1895, houve a abertura da galeria Maison de l’Art Nouveau, onde foram expostos objetos desenhados com influência da arte oriental. Nesta exposição, destacou-se René Lalique, que transformou Paris na capital da joalheria.
Na Segunda Guerra Mundial, houve uma queda no processo de fabricação de joias, a Europa parou de ditar moda – passou-se a viver o American way of life. Apenas nos anos 50 a joia como arte voltou a ser desenvolvida. Nos anos 60 inicia-se uma redefinição de sua função social. O design passa então a ser mais valorizado pelo conceito.
Atualmente, não há nada mais associado ao luxo do que uma joia.