segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Diamantes brasileiros revelam nova teoria sobre ciclo do carbono

Foto Revista Science
Em artigo publicado na edição de quinta-feira (15) da revista científica Science, o pesquisador da Universidade de Bristol Michael Walter e seus colegas no Brasil e nos Estados Unidos revelam que o ciclo do carbono (movimento do carbono pela atmosfera, oceanos e crosta terrestre), do qual a grande maioria dos seres depende, atinge profundezas da Terra muito além do que se supunha, chegando até o manto inferior.
 O achado desvenda a extensão do ciclo de carbono, mostrando a ligação entre processos químicos e biológicos que ocorrem desde a terra firme e os oceanos até o interior bem profundo do planeta.
Anteriormente, acreditava-se que o ciclo do carbono poderia chegar apenas até o manto superior da Terra, ou seja, cerca de 400 quilômetros em direção ao interior do globo. A novidade trazida à tona por esta pesquisa é a de que o ciclo do carbono seria capaz de atingir uma distância de 660 quilômetros, chegando, assim, mais profundamente ao interior da Terra.
 Para se chegar a essa conclusão, os pesquisadores utilizaram matéria-prima brasileira: um conjunto de diamantes super profundos de jazidas próximas à cidade de Juína, no norte do Mato Grosso, a 754 quilômetros da capital Cuiabá.

domingo, 11 de setembro de 2011

Cientistas afirmam que o ouro e platina foram trazidos à Terra por meteoritos

 
Análise de rochas fornece evidências de que chuva extraterrestre foi responsável pelo acúmulo de metais preciosos.
O metal mais precioso, usado em jóias e que continua a ser um valor seguro em tempos de crise, poderá ter vindo numa chuva de meteoritos que alterou a proporção de vários metais na constituição da Terra, 200 milhões de anos depois da sua formação. Uma equipe de cientistas, ao analisar rochas muito antigas, descobriu sinais desta colisão. O estudo foi publicado nesta quarta-feira na edição online da revista Nature.
Com o objetivo de testar a ideia, os pesquisadores analisaram rochas de quase quatro bilhões de anos, coletadas na Groenlândia. Ao comparar a composição do tungstênio em antigas rochas com a de rochas modernas, a equipe encontrou uma assinatura química que distinguia os materiais. Segundo os cientistas, isso embasaria a tese de que a Terra foi atingida por uma chuva de meteoros que durou centenas de milhões de anos.

domingo, 4 de setembro de 2011

Ourivesaria

A Ourivesaria é a arte de trabalhar com metais preciosos (especificamente prata e ouro), na fabricação de jóias e ornamentos.
A ourivesaria é uma arte bem antiga, tendo sido encontrados sítios arqueológicos no mar Egeu, datados em torno de 2500 a.C. nos quais se encontram jóias feitas de ouro. No Egito antigo já se produziam trabalhos altamente detalhados. É uma arte de grande aceitação ao redor do mundo, sendo, na Idade Moderna, profissionais de inegável prestígio perante aos reis e toda a corte.
O profissional que realiza este tipo de trabalho é o ourives. Cabe ressaltar que esta atividade é, em sua natureza, uma atividade de cunho artesanal.
Ficheiro:Ourivesaria Flores (Porto).JPG
"Ourivesaria das Flores", estabelecimento tradicional na cidade

Técnicas de Fabricação

A ourivesaria, assim como outras técnicas artísticas, é realizada através de um dado processo. O primeiro passo do processo é o derretimento da pepita de ouro e sua posterior condensação em um bloco de ouro. O ourives têm um bloco de ouro em suas mãos e trabalha de forma muito similar ao escultor que recebe um bloco de mármore.
  1. Martelagem: O ourives utiliza um martelo ou instrumento similar para talhar o bloco de ouro, até que o mesmo fique da forma desejada.
  2. Modelagem: Não passa de um refinamento da martelagem. O ourives, com o intuito de conferir melhor forma ao bloco, utiliza ferramentas e instrumentos com maior grau de precisão, como matrizes que estampam partes da peça de maneira uniforme, de modo a otimizar o processo de fabricação.
  3. Soldagem: Na confeçção de jóias e outros produtos resultantes da ourivesaria, pode ser necessário soldar elementos componentes deste produto. A soldagem, por se tratar de peças pequenas, também é feita com instrumentos de precisão
  4. Refinamento: Com a jóia modelada, chega a hora da aprimoração da mesma, passando pelo Polimento, Cravação de pedras e Diamantação, tudo para agregar mais valor a jóia.
  5. tecnica da cera derretida.

sábado, 3 de setembro de 2011

Ouro polido, martelado, fresado…

Recebemos estes dias uma nova edição da revista Plum, uma publicação de luxury lifestyle de Miami/ Florida, com uma matéria superespecial. A autora Sondra Schneider, uma jornalista especializada em joias, conta de maneira muito leve e descontraída sua experiência ao viver por algum tempo no Rio de Janeiro e conhecer as delícias do estilo de vida carioca, em especial os sabores e efeitos da brasileiríssima caipirinha!
Mas não é só isso, Sondra faz esta simpática introdução para apresentar uma reportagem sobre as joias da H.Stern, que também conheceu no Rio. Entre muitos elogios (eba!), a escritora levanta uma questão bem interessante: a maestria da marca em criar joias com superfícies diferenciadas no cobiçado ouro 18K!

Plum Miami- Summer 2011 P. 70
 Plum Miami- Summer 2011 P. 72
Sandra observou bem. Sua sensibilidade levantou uma questão bem legal para mostrarmos aqui. Talvez você nunca tenha reparado, mas joias feitas com o mesmíssimo metal – ouro amarelo, por exemplo – podem ganhar aspectos ultradiferenciados devido ao acabamento artístico que recebem. E inventar novos acabamentos é com nosso time de criação e artesãos!
A forma mais conhecida e reluzente é, sem dúvidas, o ouro polido, que você pode ver nas peças abaixo:
 BOBOLI - Anel polido   coracao-DVF
Outras técnicas bem utilizadas são o acabamento fosco ou escovado, que deixam as joias com um ar mais discreto. O aspecto acetinado quebra um pouco o brilho do metal:

brinco Purangaw (fosco) DVF Power Ring ouro amarelo fosco


Mas há outros tratamentos, no mínimo, inusitados. Um deles é o ouro martelado. O nome é meio “pesado”, é verdade, mas o aspecto é um luxo. Aí está a pulseira da coleção DVF Icons que não nos deixa mentir:
DVF Icons - pulseira
Outras peças recebem um tratamento texturizado em que verdadeiros desenhos artísticos são criados sobre a superfície do metal, como pequenas ondas ou rugas.
    Anel Celtic Dunes ouro amarelo21 - Anel cópia


Há ainda o que chamamos de “ouro fresado”, em que a textura fosca ganha delicados “risquinhos” para deixar as peças com um aspecto bem natural, rústico.
  Brincos Hera (fresado) Pedras Roladas - anel fresado 

E, vez por outra, esses ourives maestros ainda aparecem com alguma criação nova para nos surpreender.
Ah… e tem um detalhe (para nós importantíssimo): todas as peças têm acabamento polido na parte interna, para garantir o máximo conforto a quem as veste. Que bom, né?!

sábado, 27 de agosto de 2011

Pérolas de vários tipos, só para mulheres

As pérolas são um legado da joalheria para as mulheres, pois não existem joias masculinas com pérolas. Elas são exclusivas das mulheres! Você já deve ter reparado que há pérolas maiores, menores, algumas bem redondas, outras compridinhas. São todas formadas no interior de ostras (águas salgadas) ou mexilhões (água doce). E os nomes são muitos. Bem, vou falar das principais:
South Sea – Cultivadas no Taiti, Austrália e Filipinas, provenientes de ostras grandes que, portanto, proporcionam tamanhos grandes de pérolas. Redondas, vão de 8 milímetros a 15 milímetros de diâmetro – mas podem chegar a espantosos 25 milímetros! São encontradas nos vários tons entre o branco e o dourado.

Perolas South Sea

Pérolas do Tahiti - Geralmente, quando alguém fala de pérola negra está se referindo às Pérolas do Tahiti. São redondas, de tamanhos que vão de 8 milímetros a 14 milímetros de diâmetro – mas podem ser maiores. Têm tons escuros: verde escuro, azul petróleo, cinza grafite e até roxo.

Pérolas do Tahiti

Pérolas Akoya – São as mais tradicionais, redondas, até 7 milímetros de diâmetro. De água salgada, são cultivadas na sua maior parte no Japão, mas também podem ser encontradas em mares da Coréia, China e Sri Lanka. Há várias cores e tons, como o dourado, azulado, acinzentado e rosado, mas a maior parte é branca.
Pérolas de Água Doce – São as pérolas cultivadas em água doce, sejam rios ou lagos. Os tamanhos são variados e as cores também. Há quem as chame de Pérolas Biwa porque eram, a princípio, produzidas no lago japonês Biwa. Foi o Japão e suas Biwa que tornaram as pérolas de água doce conhecidas mundialmente. Mas hoje, é a China o maior produtor mundial. As pérolas de água doce não são totalmente esféricas, perfeitamente redondas, mas é difícil ver isso a olho nu. Os colares de pérolas abaixo são um exemplo de Água Doce:
Colar Stars pérolas

Pérolas Arroz e Freshwater – Também conhecidas como pérolas Keshi (”papoula”), como o nome diz, elas são pequenas, podem ser arredondadas ou compridas, parecendo um grão de arroz. A maior incidência é na China. São de água doce, cultivadas em rios e lagos e foram muito usadas para montar colares com 30 ou 40 fios torcidos – uma moda dos anos 80.   



Pérolas Freshwater


Pérolas Barrocas – São todas as pérolas sem forma geométrica definida. Ou seja, são todas aquelas que, durante o cultivo, não saíram conforme o esperado e não atingem 75% de esfericidade.  Portanto, elas podem ser de água doce ou salgada e de uma ampla gama de cores e tons. Veja, abaixo, o colar Luna, de pérolas barrocas:
Colar Luna com pérolas barrocas
As pérolas South Sea e as Pérolas do Tahiti são consideradas top de linha, pelo tamanho, pelo lustre (brilho) e, evidentemente, pelo preço. E quanto mais tempo de cultivo (que deve ser no mínimo de 3 anos) maior a iridiscência – o efeito arco-íris que a luz branca provoca quando incide sobre a pérola e retorna aos nossos olhos.
Olhos treinados conseguem identificar as imitações de pérola a olho nu (feitas de vidro ou plástico com revestimento à base de cola e escama de peixe). Mas somente um exame de raio X revela o núcleo da pérola e pode nos dizer se ela é verdadeira ou não. Portanto, se você quer não quer correr riscos compre as suas em joalherias de renome e tradição.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Alianças de noivado: Quais as regras? Como usar?


Anel de noivado precisa ser de diamante? Não precisa. Há países, como nos Estados Unidos, onde a tradição é fazer o pedido de casamento com um anel de diamante. Mas muitas mulheres, inclusive princesas e rainhas, noivaram com anéis de safira, de esmeralda. Há quem fique noiva com a aliança de ouro, usada também na cerimônia do casamento. O que vale, mesmo, é marcar o momento. E cada um pode fazer à sua maneira.
Alianças Meia Cana de ouro brancoAlianças Meia Cana de ouro amarelo
Anel de noivado tem que ser solitário? O solitário é um anel com uma pedra central maior, às vezes rodeada de pedras menores. Conheço gente que ficou noiva ganhando anéis de diferentes formatos, inclusive como esse, abaixo, da coleção Oscar Niemeyer, com duas ou três carreiras de diamantes – todos do mesmo tamanho. De novo, não há regras. Quem compra tem que imaginar que a noiva vai gostar, vai ficar encantada e não esquecerá jamais aquele momento especial.
Oscar Niemeyer - Anel Curvas
O anel de noivado deve ser usado na mão direita ou esquerda? Apenas as alianças de ouro são usadas na mão direita antes do casamento, passando para a mão esquerda no dia do enlace. Esta é a única tradição existente. Os demais anéis de noivado podem ser usados na mão que a pessoa preferir. Kate Middleton, quando ficou noiva do príncipe William, começou a usar um anel de safira de noivado na mão esquerda. E ali ele continuou depois que ela se casou. Outra coisa: Não é obrigatório usar o anel de noivado o tempo todo. Já a aliança é uma “segunda pele” e não sai do dedo enquanto durar o casamento.
Depois de casar, o anel de noivado muda de mão?  Como falei acima, a única tradição é com a aliança de ouro. Esta sim, deverá ficar na mão esquerda depois do casamento. E se ela for dada antes da cerimônia, a noiva usa na mão direita. Se a noiva ganha um anel de diamantes, pode usá-lo na mão esquerda ou direita. Fará como preferir. Cuidado com a aliança inteira de brilhantes (em que o aro é todo recoberto por pedras): O noivo deverá se preocupar com a medida e deverá comprar para o dedo de uso definitivo, já que as alianças inteiras não podem ser diminuídas ou aumentadas.
Anéis de diamantes

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

As joias do casamento de Clô Hayalla


Reviravolta em O Astro! Depois da morte misteriosa de Salomão Hayalla (Daniel Filho), sua ex-mulher, Clô (Regina Duarte), se casou com Samir (Marco Ricca), irmão da vítima. Carente, a viúva acabou cedendo ao charme do mau caráter que só está interessado em suas posses.
Jôse (Fernanda Rodrigues) acaba de saber que está grávida de Márcio (Thiago Fragoso) que, por sua vez, está apaixonado por Lili (Alinne Moraes). Laura (Simone Soares) descobriu as tramóias do marido (Humberto Martins) e correu para os braços do amante (Antônio Calloni).
Só não houve reviravolta no alto estilo das festas do remake da Globo. Quem assistiu ao capítulo de ontem pôde ver na cerimônia de casamento de Clô e Samir que as mulheres mantiveram o bom gosto nos looks e a preferência por joias H.Stern!
A noiva, elegantíssima, usou clássicos brincos de pérolas com brilhantes da Coleção Luna.
regina duarte 3
Imagem: globo.com

Jôse escolheu brincos Pedras Roladas de ouro amarelo com cristais de rocha.
fernanda rodrigues
Imagem: globo.com


brincos pedras roladas

Nádia, interpretada por Vera Zimmerman, optou pelos ousados brincos maleáveis da coleção Galilei, que lembram a forma de uma cobra sobindo pela orelha, além de Power Ring da Coleção Diane Von Furstenberg by H.Stern e anel Renascença de brilhantes. Joias com tanta personalidade quanto sua fictícia dona!
vera zimerman 2
Imagem: globo.com

Brincos Galilei de ouro amarelo e diamantes

DVF Power Ring

anel renascença

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Pulseiras, pulseiras, relógios…



Pulseiras de ouro amarelo, prata, cordões coloridos e… relógios! Sim, agora, os marcadores de horas também integram o pile up visto nos pulsos das trend setters. A tendência que se espalhou pelos quatro cantos também pode ser conferida em editorias de moda de revistas que vão da França à Rússia.
A nova moda não tem muitas restrições. Vale misturar diferentes estilos de pulseiras, tonalidades de metais, joias com bijoux e, para arrematar o look de um jeito mais moderno, acrescentar um relógio. Valem os mais delicados, para as moças mais discretas, ou os maximalistas, para as mais ousadas.
  
Glamour RUS 2011-7-1 pag 104 blog
Revista Glamour Rússia
  
L'Express FRA - Styles 2011-5-31 Cover blog
Revista L'EXPRESS Styles França

E se pintou aquela dúvida na hora de compor o visual para o ambiente corporativo, pode apostar na combinação de relógio com uma joia mais clássica, como mostram estas fotos da Vogue H.Stern. 

Vogue HS 2010 post pulseira + relogio
Revista Vogue H.Stern – fotos Vicente de Paulo

modarelogioss(j).indd
Revista Vogue H.Stern – fotos Paschoal Rodriguez

A regra é misturar sem medo. Então, fica a dica para não perder a hora nem o estilo!

terça-feira, 26 de julho de 2011

Como Cuidar de suas Joias


Como Cuidar de suas Joias

1. Retire seus anéis para desenvolver serviços manuais pesados, evitando arranhões e quebra de pedras.
2. Afaste-as de produtos químicos – isso inclui cosméticos, perfumes, sabonetes, cloro de piscina e medicamentos. Eles alteram a cor das pedras e metais e atacam sua liga.
3. Evite a ação do sol e do calor sobre as peças.

Como Limpar suas Joias

1. Joias sem pedras – Deixe-as de molho por alguns minutos em mistura de água e bicarbonato de sódio e enxágue-as em água pura.
2. Joias com pedras preciosas – Lave-as em água morna e detergente neutro, usando escovinha macia. Enxágue em água morna e mergulhe em álcool (exceto as esmeraldas). Deixe secar sobre lenços de papel.
3. Joias com esmeraldas – Lave-as delicadamente com sabão neutro e água fria. Enxágue-as e seque sem esfregar.
4. Joias com corais – Readquirem seu brilho quando friccionadas com algodão embebido em terebintina.
5. Joias com turquesa, opala e ágata – Evite água ou óleo. Limpe-as com flanela ou camurça. A turquesa pode, também, ser limpa com um pouco de álcool.
6. Joias com pérolas e madrepérolas – Limpe-as após o uso com flanela ou algodão secos, eliminando resíduos de cosméticos e suor. Pode-se também usar sabão neutro e água fria, sem deixar de molho. Enxágue bem e seque com pano ou papel macios. Não lave pulseiras ou colares de pérolas, pois a umidade enfraquece o fio de seda. As pérolas e madrepérolas ganham brilho se friccionadas levemente com azeite de oliva ou óleo de amêndoas.
7. Joias escurecidas pelo iodo – Algumas pessoas apresentam maior concentração de iodo no organismo e suas joias escurecem mais facilmente. Para voltarem à cor original, providencie novo polimento por profissional de confiança.
8. Nunca ferva suas joias com detergentes – o calor e os produtos químicos são inimigos das joias.

Como guardar suas Joias

1. Pérolas, esmeraldas e madrepérolas precisam “respirar” e ressentem-se da umidade ou secura excessivas. Guarde-as em locais arejados e nunca envolvidas em sacos plásticos.
2. Todas as joias – Guarde-as separadas umas das outras por veludo ou flanela macia, evitando que se risquem.

domingo, 24 de julho de 2011

Conheça a história das Joias


Falar sobre a origem da joia é falar sobre a própria origem do ser humano.
A palavra “joia” vem do latim jocalis, que significa “o que dá prazer”. Há algum tempo foram escavados grânulos de cem mil anos de idade feitos da concha de um molusco conhecido cientificamente como Nassarius, e acredita-se serem estas as joias mais antigas conhecidas. Os primeiros adornos eram feitos com ossos, dentes de animais, conchas, pedras, madeiras e simbolizavam status, poder ou misticismos.
O ouro exerce atração sobre o homem desde a época das descobertas dos metais e é explorado há mais de seis mil anos. No Egito antigo, estima-se que a primeira joia foi feita há cerca de cinco mil anos. Os egípcios adoravam a raridade, o brilho e a durabilidade do ouro e usaram-no na fabricação de sarcófagos e no adorno do mobiliário dos faraós. As joias dos faraós eram enterradas junto com eles. Mais tarde, na Roma Antiga , os romanos usaram o ouro para financiar a guerra.


Exemplo de Anel usado na Roma Antiga
Os broches foram criados para prender as roupas, usando-se ouro, bronze, pérolas e ossos. Mais adiante no tempo, os italianos criaram colares, fechos, braceletes, brincos e grandes pendentes para armazenar perfumes.
Na Idade Média a lapidação começou a ser desenvolvida, e a pérola, o rubi, a esmeralda, a safira eram as gemas mais utilizadas.
No Renascimento, os estudos de anatomia e engenharia ganharam força e os ourives conseguiam reproduzir com fidelidade formas humanas representadas em peças inspiradas na mitologia greco-romana. A joalheria deixou então de ser patrocinada pelo Clero e passou a ser patrocinada pela burguesia. Foi aí que o ofício de ourives começou a ganhar status de arte, assim como a pintura e a escultura.
A joia vem servindo a várias funções ao longo do tempo. Nos primórdios da sua criação, por exemplo, tinha como função proteger as pessoas do mal. Os dotes eram pagos com joias, também era uma marca de distinção entre realeza e plebe e foi usada como moeda para bens de troca.
Em 1895, houve a abertura da galeria Maison de l’Art Nouveau, onde foram expostos objetos desenhados com influência da arte oriental. Nesta exposição, destacou-se René Lalique, que transformou Paris na capital da joalheria.
Na Segunda Guerra Mundial, houve uma queda no processo de fabricação de joias, a Europa parou de ditar moda – passou-se a viver o American way of life. Apenas nos anos 50 a joia como arte voltou a ser desenvolvida. Nos anos 60 inicia-se uma redefinição de sua função social. O design passa então a ser mais valorizado pelo conceito.
Atualmente, não há nada mais associado ao luxo do que uma joia.